Atualmente, o uso de sensores de sinais vitais “vestíveis” (wearables) está cada vez mais comum, principalmente para monitoramento de pacientes que possuem doenças crônicas. Estimativas de mercado preveem o uso de mais de 3 bilhões de sensores em 2025 – cerca de 30% deles serão novos modelos, que começam a emergir. À medida que a popularidade desses dispositivos aumentar, haverá cada vez mais tipos de ataques aos dados coletados por eles.

HealthSense, projeto desenvolvido pelo Núcleo de Redes Sem Fio e Redes Avançadas (NR2), tem por objetivo desenvolver metodologias para assegurar a proteção da privacidade dos dados fisiológicos vitais dos usuários. Assim, estes dados serão transmitidos de forma confidencial e segura a partir dos sensores para um repositório de dados centralizado ou de processamento em nuvem.

Para isso, o projeto analisa aplicações médicas ativas, dispositivos portáteis e protocolos da pilha de rede, verificando suas características natas. Além disso, propõe uma técnica de canal secundário para troca de informações secretas, que usa tecnologias de comunicação alternativas como a galvânica e o acoplamento capacitivo. São metodologias de baixa taxa de transmissão de dados, mas que auxiliam na preservação da privacidade.

Responsável

Aldri Luiz dos Santos ( Consulte o lattes)
Departamento de Informática

Bacharel (1995) e Mestre (1999) em Informática pela UFPR, Doutor em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004). É coordenador do grupo de pesquisa NR2 (Núcleo de Redes Sem Fio e Redes Avançadas).
Atua nos seguintes temas de pesquisa: gerência de redes, tolerância a falhas, segurança, disseminação de dados, redes sem fio ad hoc e redes de sensores.

Pontos fortes

Segurança de dados em rede:
Este projeto trabalha para aumentar a segurança na trasmissão de dados privados dos usuários, assunto de crescente importância na atual configuração da Internet.

Informática aplicada à saúde:
As tecnologias facilitam a vida cotidiana, sendo de suma eficiência para refinamento de equipamentos médicos. É o caso deste projeto.

Tecnologias alternativas:
Para maior preservação da privacidade, o projeto propõe alternativas como a galvânica e o acoplamento capacitivo.

Acordos

Cooperação número 99/2017. Status: Vigente. Acesse o acordo no Sigea.